sexta-feira, 26 de outubro de 2012

É hora de refletir com seriedade no candidato mais preparado para administrar a cidade de São Paulo. A escolha não é para elenco de novela!

Na Folha de São Paulo de hoje. José Goldemberg TENDÊNCIAS/DEBATES O ASSUNTO DE HOJE: RAZÕES PARA VOTAR NO MEU CANDIDATO A experiência em vez da ideologia Com coragem, Serra trouxe os genéricos e a inspeção veicular. O PT, por outro lado, trouxe as cotas. Além disso, o Enem criou dúvidas sobre o gestor Haddad A cidade de São Paulo é muito grande. Atender as exigências de uma população de mais de 10 milhões de habitantes é uma tarefa complexa. É preciso pensar na coleta de lixo, na construção de gigantescos túneis, nas previdências a adotar para melhorar a qualidade do ar, entre tantas outras coisas. Como escolher um prefeito que comande essas tarefas? Talvez a história possa nos dar algumas respostas. Ao longo dos anos, São Paulo teve prefeitos de todos os tipos. Desde o talentoso engenheiro Prestes Maia até políticos sem maiores qualificações, como administradores que usaram a prefeitura como trampolim para a conquista de posições mais elevadas no cenário nacional. É claro que é natural que um bom prefeito como Mario Covas tivesse a aspiração de se tornar governador, como de fato ocorreu. Entretanto, enquanto o político for prefeito, é importante que ele tenha como objetivo principal o sucesso na resolução dos problemas da cidade. O critério básico para a escolha de prefeitos é, portanto, a demonstração de competência em seu trabalho. Ou seja, visões abrangentes e ideológicas são importantes, mas numa prefeitura o que é primordial é a capacidade fazer acontecer. A história está cheia de exemplos de líderes com grandes visões que fracassaram em torná-las realidade. Outros tantos eram líderes medíocres e tiveram sucesso em fazer tais visões avançarem. Essa situação não é apenas paulistana. Ela parece estar ocorrendo também nas eleições para presidente dos Estados Unidos, que acontecerão em novembro. Por um lado, o atual presidente Barack Obama, democrata, consegue transmitir muito bem a sua visão sobre um futuro melhor para o seu país e para o mundo, mas é criticado por não conseguir converter em realidade tais intenções. Por outro lado, seu opositor republicano Mitt Romney se apresenta como um homem prático, que foi um excelente governador do seu Estado, Massachusetts. Estamos diante de uma situação parecida na escolha do próximo prefeito de São Paulo. Por um lado, temos um candidato do PT, Fernando Haddad, ex-ministro da Educação. Ele tem visões populistas discutíveis, características do partido politico a que pertence, como cotas raciais para as universidades federais (e presumivelmente outras áreas). Seu partido sofre ainda com outros problemas, como o fato de vários dos seus líderes estarem em julgamento no Supremo Tribunal Federal. Além disso, a gestão de Haddad no Ministério de Educação deixou sérias dúvidas sobre a sua capacidade administrativa. Isso foi exemplificado pelas dificuldades em realizar até vestibulares para as universidades federais através do Enem -a USP realiza provas de seleção assim há mais de 40 anos, sem qualquer problema. O outro candidato, José Serra, é ex-prefeito, ex-ministro e ex-governador de São Paulo -tem ampla experiência administrativa, com sucesso demonstrado em várias áreas. Um grande exemplo foi a introdução de genéricos dos produtos farmacêuticos, que trouxeram grandes benefícios para a população mais carente. Na área ambiental, teve a coragem de apoiar a introdução da Politica Estadual de Mudanças Climáticas e a inspeção veicular para melhorar a qualidade do ar em São Paulo -que Haddad propôs eliminar. Na área de parques e espaços públicos, sua administração teve o excelente secretario do Verde Eduardo Jorge, prestigiado pelo prefeito Gilberto Kassab. Não me parece, portanto, difícil escolher em quem votar na eleição do próximo domingo: Serra que tem melhores condições que Haddad para realizar o que se espera de um prefeito da cidade de São Paulo. JOSÉ GOLDEMBERG, 84, é físico e professor do Instituto de Eletrotécnica e Energia da USP. Foi reitor da USP (1986-89), ministro da Educação (governo Collor) e secretário de Meio Ambiente do Estado de SP (gestão Alckmin) Os artigos publicados com assinatura não traduzem a opinião do jornal. Sua publicação obedece ao propósito de estimular o debate dos problemas brasileiros e mundiais e de refletir as diversas tendências do pensamento contemporâneo. debates@uol.com.br

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Cofeitaria Gerbeaud do lado Peste

 
 
 
 
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A Hungria se destaca como um dos maiores produtores de Foie Gras de Ganso da Europa.Preparado como patê a palavra húngara para foie gras é libamaj .

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Enviado por Eduardo Graeff

São Paulo, terça-feira, 23 de outubro de 2012 Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros Cozinhar ajudou cérebro a se desenvolver Comida crua não teria sido suficiente para fornecer energia ao órgão, sugere estudo de pesquisadoras da UFRJ Análise da dieta de grandes macacos e do homem mostra dilema evolutivo entre tamanho do corpo e do encéfalo FERNANDO MORAES COLABORAÇÃO PARA A FOLHA Um artigo publicado hoje na revista científica "PNAS" dá apoio à tese de que cozinhar comida foi determinante para o desenvolvimento do cérebro humano. Duas pesquisadoras da UFRJ, Suzana Herculano-Houzel, colunista da Folha, e Karolina Fonseca-Azevedo, mostraram que uma dieta baseada em comida crua impôs limitações energéticas aos grandes primatas, criando um "dilema" para o corpo entre o crescimento da massa corporal e o do cérebro. Isso explicaria o fato de que grandes primatas possuem corpos desproporcionalmente grandes em relação aos seus cérebros. "Outros grupos já haviam indicado que o cérebro custa caro em termos de energia e sugerido que esse custo teria influenciado nossa história evolutiva, mas ninguém havia ainda determinado se esse custo era de fato relevante e limitante em termos fisiológicos", disse Suzana à Folha. Ela explica que nossas habilidades mais sofisticadas não são o resultado de o "cérebro ser maior do que deveria, dado o tamanho do nosso corpo", e sim do número absoluto de neurônios -86 bilhões no cérebro humano. Suzana já havia mostrado, em artigo científico publicado no ano passado, que acrescentar neurônios ao cérebro, aumentando o tamanho do órgão, custa ainda mais caro do que se imaginava em termos de energia. No estudo publicado agora, as pesquisadoras desenvolveram um modelo que relaciona o número de calorias ingeridas numa dieta de comida crua à quantidade de energia necessária para o crescimento da massa corporal e do correspondente número de neurônios. Elas conseguiram, dessa forma, estipular o número de horas que grandes primatas teriam precisado para desenvolver um corpo avantajado e um número grande de neurônios no cérebro. Mostraram, assim, que teria sido insustentável para gorilas e orangotangos, entre outros, com as horas de alimentação de que dispõem, adquirir calorias em número suficiente para tal tarefa. "Humanos e grandes primatas são o resultado atual de duas linhagens diferentes, com duas estratégias diferentes de investimento energético: ou um corpo enorme, às custas de abrir mão de um número maior de neurônios, ou um número grande de neurônios às custas de um corpo menor", diz ela. "As duas estratégias são visíveis na linhagem que levou aos grandes primatas e aos primeiros exemplares do gênero Homo [o do homem]." MUDANÇA ALIMENTAR As conclusões do artigo fortalecem a tese do primatologista britânico Richard Wrangham, que defende que um dos momentos mais importantes da evolução humana foi a invenção da comida cozida, mais fácil de mastigar, de digerir e de ter suas calorias absorvidas. "Sugerimos que foi por causa de uma mudança qualitativa na alimentação que a limitação energética da nossa linhagem -que já vinha investindo em mais neurônios e menos corpo- foi contornada", acrescenta Suzana. "Além de aumentar a capacidade calórica e tornar as limitações metabólicas prévias irrelevantes, cozinhar também teria aumentado nosso tempo disponível para atividades sociais e que demandassem maior poder cognitivo", escrevem as pesquisadoras no artigo.

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Banhos termais em Budapeste

Ao entardecer aconselho os banhos termais de Buda onde vc pode relaxar e recompor as energias gastas nas andadas pela cidade.
Budapeste é famosa pelas suas fontes e banhos de águas termais e medicinais.  Há cerca de 30 espalhados pela cidade. A tradição data de mais de 2 mil anos.
Além de banhos turcos, há piscinas de águas quentes ao ar livre e em hotéis.
Szécsenyi Fürdő: O mais popular banho termal da cidade no Parque Municipal. A água nasce da fonte abaixo da Praça dos Heróis.  O Szécsényi tem uma clientela que nada todo o ano ao ar livre e fazem partidas de xadrez na água.
Gellért Fürdő:O Banho do Hotel Gellért é deslumbrante. Foi aberto em 1918, funciona dentro de um prédio de estilo Secession. As piscinas para nadar são mistas, uma grande com bolhas de ar tem a abertura automática do telhado, quando se faz muito calor no verão. Há piscinas e saunas separadas por sexo.
Király Fürdő:O mais antigo dos banhos é o Király, na Rua Fő utca, foi construído pelos turcos no século XVI. É separado por sexos em dias alternados.