Teorias, pesquisas e reflexões sobre a gastronomia brasileira, por Quentin Geenen de Saint Maur
sábado, 21 de março de 2015
A Gastronomia no Brasil agradece a chegada do Guide Michelin.
Parece que os envolvidos em Gastronomia no Brasil se assustaram com os poucos restaurantes incluídos no Guia Michelin e “Macaron/ Étoile” dado a conta gotas no país.
Um pouco da historia:
A primeira edição do guia foi publicada em 1900 na exposição Universal, a ideia dos irmãos André e Edouard Michelin era distribuir gratuitamente os exemplares, o guia se sustentava pela publicidade ligada ao setor automobilístico.
Ele também é conhecido como “Guide Rouge”, sua capa é vermelha, em 1920 ele iniciou sua comercialização e as publicidades inseridas nas suas publicações anuais acabaram, dando assim mais credibilidade a obra.
O formulário enviado aos interessados para participar do Guia, preenchido e assinado pelos donos dos estabelecimentos, é extenso, detalhado e rigoroso, o controle é feito por anônimos.
O resultado dessas exigências, seriedade e responsabilidade é comprovado até hoje, ele continua sendo uma referencia segura para todos os viajantes amadores da gastronomia na Europa.
Ninguém quer queimar mais de um século de fama e responsabilidade da instituição.
Em 1972 o Guia de Gastronomia Gault et Millau, edição fundada por 2 jornalistas Henri Gault e Christian Millau, trouxe uma atualização no conceito do guia de gastronomia que incorporou novos estabelecimentos cujo os chefs abraçavam a Nouvelle Cuisine.
Ele inseriu mais informações descritivas dos restaurantes, destacou o nome dos chefs atuantes. O sistema de pontuação até 20 e de uma a três “Toque Rouge” para os restaurantes oferecendo a Nouvelle Cuisine e “Toque Blanche” para os estabelecimentos com cozinha tradicional.
Quem ganhou foi o cliente, com os donos dos estabelecimentos valorizando a gastronomia, o desempenho dos chefs, o atendimento e a conta no fim da refeição previsível e justificável.
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