Criação do queijo ocorreu há 7,5 mil anos
14 de dezembro de 2012 | 2h 05
LONDRES - O Estado de S.Paulo
Os primeiros produtores de queijo dos quais se tem conhecimento viveram na
atual Polônia durante o período Neolítico, há 7,5 mil anos, segundo revelou um
estudo britânico baseado na descoberta de vasilhas de cerâmica.
Uma equipe da Universidade de Bristol, na Grã-Bretanha, descobriu resíduos de gordura láctea nos fragmentos de 34 vasilhas de cerâmica que teriam sido utilizadas para coar leite e fabricar queijo, de acordo com o estudo, publicado ontem na revista científica Nature.
Os restos foram encontrados na região de Cuyavia, no centro da Polônia, e datam de cerca de 5.400 a.C., época em que a agricultura se estendeu dos Bálcãs até a Itália e a Europa Oriental, afirmou o pesquisador britânico Richard Evershed.
Desse período também datam outros recipientes encontrados na Grã-Bretanha, Dinamarca e no sudeste da Europa, que os cientistas interpretaram como coadores para a fabricação de queijo. Neles, no entanto, não foram detectados restos de leite.
Com as descobertas da Universidade de Bristol, as vasilhas encontradas na Polônia se transformaram no indício mais antigo da produção de queijo e sugerem que o produto apareceu nos primeiros períodos da agricultura, imediatamente depois da domesticação dos animais, apontou Evershed.
Produção. Pinturas e escrituras datadas do terceiro milênio antes de Cristo já explicam o processo de produção do queijo, mas os pesquisadores buscavam provas que demonstrassem que sua origem era anterior.
A introdução dos lácteos na dieta foi uma inovação importante nos primeiros períodos da agricultura, quando o leite se transformou em um ingrediente essencial para os agricultores pré-históricos.
A produção de queijo foi um avanço importante, não apenas por permitir que o leite fosse preservado em um formato menos perecível e mais fácil de transportar, mas porque também facilitou sua digestão, já que é muito provável que os primeiros agricultores fossem intolerantes à lactose, revelou Evershed. / AGÊNCIAS INTERNACIONAIS
Uma equipe da Universidade de Bristol, na Grã-Bretanha, descobriu resíduos de gordura láctea nos fragmentos de 34 vasilhas de cerâmica que teriam sido utilizadas para coar leite e fabricar queijo, de acordo com o estudo, publicado ontem na revista científica Nature.
Os restos foram encontrados na região de Cuyavia, no centro da Polônia, e datam de cerca de 5.400 a.C., época em que a agricultura se estendeu dos Bálcãs até a Itália e a Europa Oriental, afirmou o pesquisador britânico Richard Evershed.
Desse período também datam outros recipientes encontrados na Grã-Bretanha, Dinamarca e no sudeste da Europa, que os cientistas interpretaram como coadores para a fabricação de queijo. Neles, no entanto, não foram detectados restos de leite.
Com as descobertas da Universidade de Bristol, as vasilhas encontradas na Polônia se transformaram no indício mais antigo da produção de queijo e sugerem que o produto apareceu nos primeiros períodos da agricultura, imediatamente depois da domesticação dos animais, apontou Evershed.
Produção. Pinturas e escrituras datadas do terceiro milênio antes de Cristo já explicam o processo de produção do queijo, mas os pesquisadores buscavam provas que demonstrassem que sua origem era anterior.
A introdução dos lácteos na dieta foi uma inovação importante nos primeiros períodos da agricultura, quando o leite se transformou em um ingrediente essencial para os agricultores pré-históricos.
A produção de queijo foi um avanço importante, não apenas por permitir que o leite fosse preservado em um formato menos perecível e mais fácil de transportar, mas porque também facilitou sua digestão, já que é muito provável que os primeiros agricultores fossem intolerantes à lactose, revelou Evershed. / AGÊNCIAS INTERNACIONAIS
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