quarta-feira, 13 de março de 2013

Cher Zeca Camargo,


 Percebo que vc tem muito cuidado na sua avaliação e não compara a arte da artista Luciana Pereira Pinto aos produtos de Romero Brito, o som do Supla à música de Teresa Cristina, um pão da Wickbold a um pão “campagne” do Pain Quotidien...
Não podemos esquecer os altos custos fixos, os múltiplos encargos, a enxurrada de impostos e o preço do “jeitinho” para manter um estabelecimento comercial de pequeno e médio porte aberto no país. 
Onde, nas duas cidades citadas, vc pagaria 20,00 R$ por uma hora de estacionamento ou um flanelinha?
Adiciona o fenômeno inflação que está de volta. Vc, eu e todos os brasileiros vivemos esse pesadelo até 1994.

- Ler a matéria Leonardo Rodrigues na Folha de SP de hoje ”Após desoneração, preços da cesta básica sobem em vez de caírem”, estamos falando de feijão, arroz e farinha , o be-a-bá da alimentação do brasileiro.

Antes de jogar a pedra  nos “Bistrôts” precisariámos ir mais fundo na analise das razões desses preços altos. O mais importante é que vc e seus amigos não comeram "Tartare de Carne de Cavalo", enquanto ao Risoto de Bacalhau vc pode ter sido enganado, já vi supermercados vendendo carne de Pirarucu salgado por Bacalhau.      
Acho sua postura totalmente louvável - É preciso o cidadão se manifestar.
Não se pode esquecer que uma matéria publicada tem além dessa responsabilidade o dever de apresentar uma analise aprofundada da relação de causa e efeito ao leitor.   


Gastronomicalement,

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