Os chefs paulistanos estão se mobilizandoparacobrardasautoridades atitudes contra a onda de arrastões nos restaurantes. Hoje, ao meio-dia, um grupo se reúne no vão doMasp.Capitaneados por Danielle Dahoui, chef do Ruella, restaurante assaltado no dia 30 de maio,
Benny Novak, Raphael Despirite, Léo Botto, Daniela Bravin e Paola Carosella, entre outros,
se reúnem para lançar o movimento “Acorda Brasil: Juntos pela Vida”. E no dia 4 de agosto vão à Praça da Sé com doces e cartas paradistribuir a quemestiver na rua. “Será um encontro
para discutir o que cada um pode fazer paramudar sua rua, seu bairro e cidade”, diz Danielle.
A chef foi a público para denunciar a falta de segurança depois que a matriz do Itaim foi
saqueada por assaltantes. “Foram 4 minutos e 39 segundos que mudaram minha vida”, explica. “Ir à delegaciaever que os assaltantes talvez pudessem até trabalhar comigo e ter outra perspectiva de vida me fez ir além do arrastão.”
De janeiro a maio de 2013 foram registrados 19 arrastões em restaurantes, segundo dados levantados pelo Estadão
– a Secretaria de Segurança Pública não distingue arrastões dos demais assaltos da cidade.
“Meu objetivo é maior que resolver os arrastões. Minha preocupação é garantir a imagem de São Paulo e a prática de soluções que deram certo em outros países”, explica. A Associação Nacional de Restaurantes (ANR), cujos dirigentes visitaram a redação do Paladar na semana passada, defende que a questão vire assunto de segurança pú-blica.
O setor emprega 6 milhões de pessoas.
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